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terça-feira, 19 de abril de 2016

BRASIL - Em discurso, Dilma não poupou críticas aos oposicionistas

Ela retomou ainda o discurso de que a crise foi ampliada por causa das eleições passadas, quando ela venceu o senador Aécio Neves (PSDB-MG) por uma margem estreita, de apenas 3,5 milhões de votos. "Essa eleição tornou a oposição derrotada bastante reativa e, com isso, começou um processo de desestabilização do mandato desde o início dele. Esse segundo mandato tem o signo da desestabilização política".

A presidente afirmou ainda que, sem democracia, o País não vai ter capacidade de retomar o crescimento. "Não é justo que tentem encurtamentos de caminho, que 'instabilizem' o País e a economia. É necessária uma grande repactuação democrática que passe pela rejeição desse processo de golpe".

Indagada por jornalistas estrangeiros se o PT e os movimentos sociais iriam resistir nas ruas ao processo de afastamento, Dilma disse que seu partido e outros que a apoiam e movimentos populares têm consciência de que uma série de conquistas está em jogo. "Acho que quem tem honra e dignidade tem uma opção frente ao golpe: resistir. E eu vou resistir".
Dilma Rousseff

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