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sábado, 24 de outubro de 2015

MUNDO - Como são nomeaos os nomes dos furacões

O furacão Patricia atingiu o Estado de Jalisco, no México, na noite desta sexta-feira com ventos 265 km/h e já entrou para a história como o furacão mais forte registrado nas Américas. Ele estará na companhia de outras tempestades famosas pelos efeitos desastrosos como Andrew, de 1992 e Katrina, de 2005.

Mas como os furacões e outros ciclones tropicais recebem seus nomes?
Usar nomes humanos – em vez de números ou termos técnicos – nas tempestades tem o objetivo de evitar confusão e fazer com que seja mais fácil lembrar deles ao divulgar alertas. Mas ao contrário do que dizem alguns boatos populares, a escolha dos nomes não tem nada a ver com políticos e não se trata de homenagens a pessoas que morreram no desastre do navio Titanic. A lista de nomes para os ciclones tropicais do Atlântico foi criada em 1953 pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês) e seu padrão foi usado para as listas de outras regiões do mundo.

Atualmente, as listas são mantidas e atualizadas pela Organização Meteorológica Mundial, agência da ONU baseada em Genebra, na Suíça.

As listas dos furacões de cada ano são organizadas em ordem alfabética, alternando nomes masculinos e femininos. E os nomes de tempestades são diferentes para cada região.

A atual temporada de furacões no Pacífico é a mais ativa já registrada, com 15 registrados até o momento. Assim, já passamos por Andres, Blanca, Carlos, Dolores, Enrique, Felicia, Guillermo, Hilda, Ignacio, Jimena, Kevin, Linda, Marty, Nora e Olaf, até que chegasse o furacão Patricia.

As listas são recicladas a cada seis anos, o que significa que, em 2021, Patricia pode aparecer novamente. Os comitês regionais da OMM se reúnem anualmente para falar sobre que tempestades do ano anterior foram especialmente devastadoras e, por isso, devem ter seus nomes "aposentados".

Depois que o furacão Katrina deixou mais de dois mil mortos em Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005, o nome da tempestade foi substituído. Em 2011, quem apareceu em seu lugar, com menos alarde, foi a tempestade Katia.

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