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sábado, 3 de outubro de 2015

ESTADO - Repórter do Fantástico investiga desvio milionário no governo Rosalba Ciarlini

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O repórter secreto do Fantástico, Eduardo Faustini, está no RN mergulhado no caso de desvio de R$ 19 milhões do IDEMA, denominado “Operação Candeeiro”. A investigação realizada pelo MP/RN durou oito meses. A notícia afeta diretamente a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), porque aconteceu em seu governo. De acordo com o MP, os valores foram desviados dos cofres do Idema entre os anos de 2013 e 2014.

Segundo matéria do G1/RN, divulgada há um mês, o esquema contava com a participação de pessoas da Unidade Instrumental de Finanças e Contabilidade do Idema em comunhão com o então diretor administrativo e com auxílio de terceiros, estranhos ao órgão. O site disse ainda que já tinham sido identificadas sete empresas como beneficiárias do esquema ilícito de desvio de recursos públicos, todas vinculadas a pessoas da Unidade Instrumental de Finanças e Contabilidade.

Em outra matéria, o G1/RN apurou que o dinheiro supostamente desviado do Idema foi usado para comprar apartamentos de luxo, construir uma academia de alto padrão e reformar a loja de uma equipadora de veículos. Esta pode se transformar no mais novo pesadelo do governo da Rosa que já saiu do governo com reprovação de 95%. Atualmente, ela tenta se livrar de processos que a impedem de ser candidata nas próximas eleições.

O desvio de dinheiro do Idema, investigado pela Operação Candeeiro, do Ministério Público Estadual (MPE), era feito por meio de uma conta bancária oculta, sem conhecimento de órgãos de controle. A conta foi criada pelo departamento financeiro do Idema, que estava ligado à Gudson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, ex-diretor administrativo do Instituto, apontado como o idealizador do esquema.

De acordo com o Ministério Público Estadual, a partir dessa conta corrente, chamada de “conta mestre”, eram encaminhados recursos para a APA Bonfim, uma conta desconhecida de onde eram efetuados os pagamentos para as empresas envolvidas no esquema. Para que o dinheiro fosse liberado, Gutson e Clebson Bezerra, diretor financeiro do Idema, assinavam ofícios fantasmas para o Banco do Brasil.

As transferências não eram registradas no Sistema Integrado de Administração Financeira do RN (SIAF), uma vez que não havia ligação contratual entre o Idema e as empresas beneficiadas.

No total, R$ 19.321.726,13 foram desviados do órgão do Governo para sete empresas. Segundo as investigações o dinheiro foi destinado a diversos investimentos. As investigações apontaram que a academia Prime, no conjunto Cidade Satélite, foi construída com os recursos desviados. Além disso, dois ex-estagiários do Idema compraram uma equipadora localizada no Midway Mall (Toreto Equipadora).

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