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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

ESTADO - Polícia encontra corpo de homem assassinado e enterrado por pedreiro

Corpo estava em uma cova média a cerca de 250 metros de onde vítima e assassino moravam
O corpo de um homem, identificado apenas como "Ricardo" e "Gaúcho", foi encontrado no início da tarde desta quarta-feira (5) na zona rural de Macaíba. De acordo com a Polícia Civil, o corpo seria de mais uma vítima do pedreiro Geraldo José Amaro do Nascimento, de 41 anos, que já estava preso por matar Normalice de Freitas Lourenço, e confessou hoje ter matado o homem, que era seu vizinho.

Segundo a polícia, após Geraldo confessar ter matado Normalice, foi levantada a suspeita de que ele também estava envolvido no desaparecimento do vizinho. Inicialmente, ele negou o crime, mas após a equipe de investigações ir até Ielmo Marinho interrogar sua família, acabou confessando o assassinato. Ele afirmou ter matado o vizinho no dia 29 de junho, com três tiros, sendo dois na cabeça e um no tórax. Após o crime, ele colocou Ricardo em uma mala e enterrou em uma cova média, dentro de um canavial, a cerca de 250 metros da casa onde morava. 


Em depoimento, Geraldo disse que matou porque queria comprar o terreno do vizinho por R$ 30 mil, mas ele não aceitou a negociação. Depois do assassinato, ele queimou os documentos da vítimas e afirmava ser o dono do imóvel.

Nesta quarta-feira, após confessar o crime, Geraldo apontou a localização do corpo para que a polícia fizesse as buscas. "Estou arrependido, mas eu sei que nada do que eu disser vai apagar o que eu fiz. Preferia estar morto", disse. Na comunidade onde Geraldo morava, os vizinhos ficaram assustados com os crimes. Segundo eles, o pedreiro era uma pessoa tranquila, estava casado, tem seis filhos e a esposa espera mais um.

Outro crime
Geraldo José também é suspeito de matar Normalice de Freitas Lourenço na manhã da última quinta-feira (30) em Macaíba. A mulher foi amarrada e morta a marretadas dentro de casa. Depois do crime, o pedreiro roubou o carro da vítima e levou dinheiro dela, que usou para comprar um carro por R$ 21 mil. Ele afirma que a filha da mulher estava em casa no momento do assassinato e é cúmplice do crime.

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