Memorial às vítimas de Covid

sábado, 15 de novembro de 2014

BRASIL - Justiça decreta prisão de presidentes de 5 empresas na Operação Lava Jato

Entre os executivos que tiveram a prisão preventiva ou temporária decretada pela Justiça Federal, a pedido da Polícia Federal durante a sétima fase da Operação Lava Jato, estão presidentes de cinco companhias: da OAS, da Camargo Corrêa Construções, da Iesa Óleo e Gás, da UTC e da Construtora Queiroz Galvão.

Essas empresas, juntas com as outras envolvidas, têm contratos que somam R$ 59 bilhões com a Petrobras, considerando o período de 2003 a 2014. Segundo as investigações, parte desses contratos se destinava a "esquentar" o dinheiro que irrigava o caixa de políticos e campanhas no país.

José Aldemário Pinheiro Filho (OAS) e Ricardo Ribeiro Pessoa (UTC) estão presos. Dalton dos Santos Avancini (Camargo Corrêa) não foi localizado pela polícia. Ildefonso Colares Filho (Queiroz Galvão) se entregou no fim da tarde desta sexta-feira (14) e Valdir Lima Carreiro (Iesa) se entregou no final da noite. A PF cumpriu mandados de busca e apreensão nas sedes das seguintes companhias: Camargo e Corrêa, OAS, Odebrechet, UTC, Queiroz Galvão, Engevix, Mendes Júnior, Galvão Engenharia e Iesa. Integrantes do governo, segundo a Folha apurou, consideram que a operação atinge o "coração dos financiadores de campanha".

Foram bloqueados R$ 720 milhões dos executivos investigados, até o limite de R$ 20 milhões por pessoa. Não houve bloqueio das contas das empresas, para não prejudicar a saúde financeira delas. Os pedidos de prisão –temporária, de cinco dias, ou preventiva– também envolvem diretores, atingindo a cúpula das companhias. Ao todo, foram emitidos mandados de prisões preventivas e temporárias contra 25 pessoas, dos quais 21 já foram cumpridos; e 9 de condução coercitiva –quando a pessoa é levada para prestar depoimento obrigatoriamente-, dos quais 6 já foram feitos. 

Nenhum comentário: