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sábado, 12 de julho de 2014

ELEIÇÕES - Campos é o 1º presidenciável a fazer campanha no RN: “Henrique e Wilma se uniram pelo bem do RN”

Em campanha pelo Rio Grande do Norte nesta sexta-feira (11), o candidato a presidente Eduardo Campos (PSB) ressaltou a importância da aliança partidária formada em torno do nome de Henrique Alves (PMDB) para o governo do estado. “Do ponto de vista administrativo e político a que o Rio Grande do Norte chegou, precisou se criar uma frente ampla para enfrentar o caos”, disse Campos, presidente nacional do PSB, legenda representada na coligação União pela Mudança pela candidata ao Senado Wilma de Faria.

“Meu partido no RN convenceu o diretório nacional de que precisava participar deste momento de união pelo bem do estado.”, reforçou Campos, que iniciou sua agenda concedendo entrevista na Rádio Cidade, depois falou a jornalistas em coletiva.

Para o candidato a presidente do PSB, essa frente “acontece como nas nossas famílias, quando temos que nos ajudar. Eles entenderam que é hora de todo mundto se unir para melhorar o RN”. Após a entrevista, realizada no hotel Arituba, Eduardo Campos visitou o shopping Midway Mall, onde foi recebido pelo diretor do Grupo Guararapes, Nevaldo Rocha. Na agenda, ainda estão previstas entrevistas a rádios e TV’s, caminhada no centro da cidade. 


CRÍTICAS
O candidato à presidência de República pelo PSB, Eduardo Campos, fez duras críticas ao Governo da presidente Dilma Rousseff, na entrevista coletiva concedida na manhã de ontem, dia 11, no Arituba Hotel. Aacou o baixo crescimento econômico e repetiu o discurso dos últimos meses em que defende o rompimento com a velha política do “fisiologismo” e o diálogo mais próximo com a sociedade. Mostrando dados da queda do PIB e alta de juros, Campos traçou comparativos entre os governos deixados pelos presidentes antecessores.

“Dilma é a única candidata que vai entregar o país com cenário pior do que recebeu. O país apresenta os piores índices de crescimento econômico. Dilma foi eleita para dar continuidade ao que estava dando certo no governo de Lula e aprimorar o que não estava e não o fez. Como não concordávamos com esta postura, preferimos sair pela porta da frente”, disse. 

Para Campos, o favoritismo da presidente à reeleição mostrada nas primeiras pesquisas eleitorais se esconde por trás de uma estratégia de “marketing político distante da atual realidade do país” e da prática de “terrorismo de campanha”, como acusou o candidato, com a divulgação por parte de petistas de um suposto fim dos programas sociais,caso a presidente não se reeleja.

 Como candidato do PSB ao Palácio do Planalto, ressaltou que terá nas regiões Nordeste e Norte as plataformas de campanha e que usará as redes sociais para atingir os eleitores das regiões eixo Sul. E lembrou ainda que a presidente  Dilma conseguiu votações expressivas nas duas regiões de onde vêm ele e a candidata a vice-presidente, Marina Silva, mas que há um desejo por mudança entre essas populações. 

Para o ex-governador de Pernambuco, o Norte e Nordeste não receberam a atenção que esperavam, a economia desacelerou e municípios amargam a paralisação de políticas federais de incentivo fiscal. “O Nordeste que deu 11 milhões de votos a Dilma e não teve dela o mesmo tratamento. E precisamos dar condições a esse povo”, disse.

PROPOSTAS
De acordo com o candidato, as propostas de governo para cada Estado nordestino serão entregues ainda este mês. Para o Rio Grande do Norte, ele antecipou que priorizará obras como a duplicação da BR-304, que liga Natal a Mossoró, além da melhoria em infraestrutura portuária e ferroviária, a distribuição da água com a transposição do Rio São Francisco além da prioridade em educação, com projetos de ensino em tempo integral, à exemplo do empregado em Pernambuco, durante sua gestão.

Entre as propostas está ainda um plano de estado em segurança pública, política de prevenção e de enfrentamento ao trafico de drogas e de repressão qualificada ao crime organizado, com apoio logístico e operacional.

Além de uma política fiscal específica para a região. Campos lembrou que Fundo Constitucional do Nordeste, criado em 1988, para financiar com recursos do OGU empreendimentos produtivos que venham para a região, perderão o poder de atração devido, segundo ele, aos financiamentos hoje ser mais alto do que os praticados pelo BNDES para o restante do país.

“O Nordeste responde por 28% da população brasileira, concentra 13% de toda riqueza produzida no país (PIB), mas é também a que abriga 50% da faixa de brasileiros mais pobres. Essas ações são necessárias para que possamos sanar o desequilíbrio que há no Nordeste”, afirmou.

COPA
O candidato do PSB deixou claro ontem que não pretende explorar na campanha o resultado da seleção brasileira na Copa do Mundo e apontou a hospitalidade dos brasileiros, enquanto anfitriões, como o principal destaque do Mundial.

Eduardo considera que a experiência administrativa para trazer e realizar a Copa  pode ser considerado como legado do Campeonato Mundial de Futebol no país, mas criticou as obras inacabadas ou que ficaram no papel. “Espero que o que não foi concluído, seja entregue e que o país não precise de eventos esportivos deste porte para fazer obras e assegurar infraestrutura”, pontuou.






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