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sexta-feira, 28 de março de 2014

ESTADO - Assembleia repercute novo decreto de emergência da Seca

O governo do estado publicou um novo decreto de Nº 24.209 aumentando de 150 para 159 o número de municípios em situação de emergência por causa da seca no Rio Grande do Norte. Os deputados estaduais repercutiram a crise no abastecimento de água em 95% das cidades potiguares.

O deputado Fernando Mineiro (PT), em pronunciamento na Assembleia Legislativa, disse que a crise hídrica que afeta o estado é agravada pela incapacidade gerencial do governo. “Tenho chamado a atenção para a gravidade desse problema desde o final de 2012, mas os gestores fazem papel de avestruz”, criticou.

O último decreto de emergência havia sido publicado pelo governo estadual em 19 de setembro de 2013, tendo expirado no dia 20 de março. Apenas Extremoz, Goianinha, Macau, Maxaranguape, Natal, Parnamirim, Rio do Fogo e São Gonçalo do Amarante estão fora da lista.

O deputado Vivaldo Costa (PROS) mostrou preocupação com a falta de providência concretas para a solução do problema da seca no Rio Grande do Norte. “Até agora não temos inverno no Estado e a situação continua como a cantiga da perua, de pior a pior”.

Ezequiel Ferreira (PMDB) afirmou que “estamos vivendo um caos no abastecimento. Para que Currais Novos e Acari não cheguem a um caos total vão ser perfurados poços no açude Gargalheiras. Não havia nenhum projeto para adutora, nem de engate rápido para resolver o problema”, afirmou.

“É importante que seja feita com mais evidência e propriedade a criação de uma cultura nova com relação ao uso e preservação da água. No futuro, além de um cenário mais difícil diante da falta d`água, os governos se obrigação a soluções mais caras. É importante que saibamos conviver bem com a natureza e preservar esse bem essencial à vida do planeta”, disse o deputado Hermano Morais.


Os deputados Gustavo Fernandes e Walter Alves (PMDB) também endossaram a preocupação com as medidas de enfrentamento à seca. Walter Alves lembrou que num momento de grandes dificuldades e desemprego é lamentável que ações como o Programa do Leite estejam sendo reduzidos e até paralisados em alguns municípios

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