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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

LUTO NO MUNDO - Nelson Mandela: 15 curiosidades sobre a vida do líder sul-africano

O nome de nascimento de Mandela – Rolihlahla – tem origem na língua Xhosa e significa “aquele que ergue o galho da árvore”. Coloquialmente, também significa “encrenqueiro”. Seu nome em inglês, Nelson, foi dado por uma professora.

Mandela foi expulso da Universidade de Fort Hare após se juntar a uma manifestação estudantil. Mais tarde, ele completou o ensino superior na Unisa (Universidade da África do Sul), se formando em Direito.
Ele fugiu do Cabo Oriental para Johanesburgo após Jongintaba Dalindyebo, líder do povo Tembu, tentar arrastá-lo para um casamento arranjado. Após chegar à cidade, ele encontrou trabalho como vigia noturno de uma mina.

Mandela viveu na township de Alexandra em princípio, mas depois se mudou para a casa do amigo Walter Sisulu e da mãe dele em Orlando, Soweto.

A primeira esposa de Mandela, Evelyn Mase, era enfermeira e prima de Sisulu. Ela sustentava a família e também apoiou Mandela enquanto ele estudava Direito e se envolvia cada vez na política. Eles tiveram quatro filhos e se divorciaram em 1958.

Ele não só foi o primeiro comandante-em-chefe do braço armado do CNA (Congresso Nacional Africano), como também, junto com Oliver Tambo, co-fundou ao primeiro escritório de advocacia negro, Mandela & Tambo, que defendia pessoas afetadas pelas leis do apartheid

Em 1962, ele saiu do país para angariar apoio para a luta armada. Durante esse tempo, ele recebeu treinamento de guerrilha no Marrocos e na Etiópia.

As circunstância em torno de sua prisão em uma blitz policial nos arredores de Howick naquele ano permanecem sem explicação, mas há a tese de que um agente da CIA avisou sobre sua movimentação. Em seguida, Mandela foi condenado à prisão perpétua e passou 27 anos na cadeia.

Durante o tempo que passou na prisão, Mandela permaneceu em uma cela de 2m x 2.5m, onde havia um colchonete no chão e um balde para as necessidades. Ele foi obrigado a trabalhar em uma pedreira de calcário e, no início, podia receber somente uma visita e uma carta a cada seis meses.

O governo do apartheid ofereceu soltar Mandela por seis vezes, mas ele se recusou. Em uma das ocasiões, ele soltou um comunicado onde disse: “Eu me preocupo com a minha própria liberdade, mas eu me preocupo ainda mais com a de vocês. Que tipo de liberdade me está sendo oferecida enquanto a organização do povo [o CNA] permanece banida?”

Mandela escreveu um livro de memórias nos anos 1970, cujas cópias foram embrulhadas em plástico e enterradas em uma horta que ele mantinha na prisão. Ele esperava que seu companheiro de cadeia Mac Maharaj, que estava prestes a ser libertado, conseguiria contrabandear os textos. Porém, as autoridades carcerárias descobriram os papéis quando começaram a construir um muro. Como punição, a permissão de estudar foi tirada de Mandela.

Após se separar da segunda esposa, Winnie Madikizela-Mandela, ele perguntou à ativista Amina Cachalia (foto à esquerda), com quem mantinha um antigo relacionamento, se queria se casar, mas ela disse “não”. Em seu 80º aniversário, Mandela se casou com Graça Machel, viúva do presidente moçambicano Samora Machel.

O CNA foi classificada como organização terrorista pelo governo do apartheid, sendo depois acompanhado pelos governos dos Estados Unidos e Reino Unido. Somente em 2008 os EUA finalmente retiraram Mandela e outros membros do CAN da lista de terroristas.


A ONU (Organização das Nações Unidas) declarou 18 de julho, data do aniversário dele, Dia Internacional Nelson Mandela. Foi a primeira vez que as Nações Unidas dedicaram uma data em particular a uma pessoa.


Centenas de prêmios e honras foram entregues a Mandela. Dentre elas, a de cidadão honorário do Canadá, membro honorário do Partido Trabalhista britânico e membro honorário do time de futebol Manchester United. Ele também dá nome a uma partícula nuclear, a um pica-pau pré-histórico (Australopicus nelsonmandelai) e a uma orquídea (Paravanda Nelson Mandela).

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