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terça-feira, 6 de agosto de 2013

CRIME - Dão diz que agiu sozinho, acusa à polícia e isenta demais acusados de participação na morte de F Gomes

Dão hoje no fórum Amaro Cavalcanti em Caicó 
Em depoimento prestado na noite deste dia 05 de agosto em júri que decide seu envolvimento e participação na morte de F Gomes, João Francisco dos Santos, o Dão, reafirmou que foi ele que efetuou os disparos que mataram o radialista. Ele também isentou os demais acusados de terem qualquer envolvimento no crime

CONFIRA ABAIXO OS PRINCIPAIS TRECHOS DO DEPOIMENTO DE DÃO HOJE NO SEU JULGAMENTO EM CAICÓ

O MOTIVO
Dão disse que matou F Gomes porque em 2007 tentou matar um filho de um amigo do jornalista e, desde então, ele o difamava e o perseguia dizendo que o mesmo não deveria viver em sociedade.''Falava mal de mim no rádio, me chamando de traficante por onde chegava'',disse o acusado.

TERCEIRA PESSOA NA CENA DO CRIME TERIA EFETUADO DISPAROS CONTRA DÃO
Dão disse que não foi ao encontro de F Gomes com intenção de matá-lo,mas, uma terceira pessoa teria atirado duas vezes contra ele. Como pensou que o autor dos disparos tinha sido o jornalista, ele efetuou vários tiros contra F Gomes e depois fugiu. Dão ainda disse que a polícia sabe quem atirou contra ele e que esta suposta pessoa estaria presente no tribunal.  Dão diz que nunca teve nada contra a pessoa que atirou nele e que se o suposto atirador tem algo contra o mesmo, desconhece.


DÃO ISENTA OS DEMAIS ACUSADOS DE ENVOLVIMENTO NO CRIME
No início do depoimento, o juiz Luis Cândido de Andrade Villaça perguntou a Dão se ele contou com o apoio de outras pessoas para matar F Gomes.O acusado negou a participação de alguém e disse que Laílson, ao acusar o advogado Rivaldo, o pastor Neudo e o tenente-coronel Moreira, está colocando inocentes na cadeia, ao invés de tentar provar sua inocência.

DÃO FAZ ACUSAÇÕES GRAVES CONTRA POLÍCIA
O acusado disse que o delegado Márcio Delgado mentiu ao atribuir a ele uma confissão onde Laílson Lopes oferecia dinheiro para que ele matasse F Gomes.''O delegado me deu 4 folhas para assinar. Duas delas era meu depoimento original. As outras eu assinei sem ler, onde foi forjada uma confissão que eu não fiz. Nem Laílson nem Gilson me ofereceram dinheiro para matar ninguém.Isso foi o delegado Márcio Delgado que inventou'', disse Dão.

Márcio Delgado foi o responsável por uma das fases iniciais das investigações do crime. Em depoimento hoje ao júri, ele reafirmou que Dão confessou que Lailson ofereceu dinheiro para a execução de F. Gomes, mas que ele recusou porque também tinha vontade de matar o radialista. O acusado ainda relatou que a delegada  Sheila Freitas, responsável  pela segunda fase das investigações, prometeu que se ele acusasse os demais supostos envolvidos poderia responder ao processo em liberdade.Por fim, disse que a polícia ameaçou prender sua esposa.

FUGA
Após cometer o crime, Dão disse ter fugido pela rua do Macaco. ''Peguei uma estrada carroçável e sai próximo a Nova Descoberta. Depois peguei outra estrada segui em direção ao Itans, onde joguei a arma no açude.Esperei um tempo e voltei pra casa. Foi quando chegou um PM e me levou para a delegacia'',afirmou

SOBRE RIVALDO DANTAS
De acordo com Dão, Rivaldo era seu advogado desde a primeira vez que foi preso. Por gratidão, após deixar a cadeia, ficou trabalhando para o advogado fazendo bicos de mototáxi.

CHEQUE
Na casa de Dão foi achado um cheque de 5 mil reais,mas, segundo o acusado, foi um amigo dele que o emprestou para que comprasse uma moto, compra esta que não foi concretizada.

SURRAS NA CADEIA
 Dão afirmou que é alvo de surras na cadeia e que estas agressões que recebe, os espancadores dizem que é em nome da família de F G Gomes.

PERDÃO
Dão disse que não pede perdão pelo crime que cometeu.''Quem perdoa é Deus e o que importa é eu me retratar com ele'', disse

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